O ministro da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos "Liberdade” teceu está consideração na manhã de hoje, durante a XXII reunião de ministro da Defesa Nacional ou Equiparados da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
João Ernesto dos Santos "liberdade” sublinhou que Angola tem criado condições necessárias para atrair investimento estrangeiro que possam contribuir para o desenvolvimento em todos os sectores da sociedade.
"No sector energético destacamos, a barragem de Laúca que afigura-se como uma aposta das autoridades angolanas na energia limpa e as obras de construção da barragem hidroelétrica de Caculo –Cabaça, na província do Cuanza-Norte que sera a maior do país e a terceira maior de África, atras das barragens da Nigéria e do Egipto.
No domínio da defesa, o governante sublinhou que Angola está pronta a ajudar os Estados-Membros da comunidade, enviando contigentes militares e apoio logístico, como foi o caso da missão angolana de apoio a reforma do sector militar da Guiné Bissau(MISSANG) e na República de Moçambique quando foi assolada pelo ciclone Idai e actualmente na provincia de Cabo Delgado .
Ao longo do seu discurso, o ministro "Liberdade” realçou que a fundação da CPLP e a dinamização da cooperação no sector da defesa, traduziu-se numa oportunidade de troca de experiências diversas, mediante acções de adestramentos e formação militar nas mais distintas áreas da ciência castrense, que hoje servem as Forças Armadas Angolanas com evidente empenho e determinação.
Por último, o ministro reiterou que, ao comemorar-se os anos de existência da cooperação sejam celebrados sob o signo de reflexão perspectivando realizações mais ousadas no processo de desenvolvimento das Forças Armadas dos Estados-membros da região.
No entanto a ministra da Defesa de Portugal, Helena Carreiras, mostrou satisfeita com a XXII, salientando que é fundamental que se tenha maior promoção a nível da segurança da comunidade.
Helena Carreiras anunciou que a comunidade tem projectos em conjunto no sector da defesa, nomeadamente a célula de cooperação Civil e militar, que segundo ela vai permitir participar em missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU).
Ainda neste domínio, revelou haver uma agenda em carteira sobre a implementação nas questões relativas a mulher, paz e segurança da ONU.
De recordar, que a XXII reunião dos ministros de Defesa foi antecedida pela reunião de directores da Política de Defesa ou Equiparados da CPLP, no qual, foi analisado o resumo da XVI reunião, que teve lugar na Guiné Equatorial, assim como XXIV reunião de Chefes de Estado-Maior das Forças Armadas, a Matriz da nova visão estrategica da CPLP, a Célula de Cooperação Civil e Militar, entre outros assuntos relacionados com a cooperação e troca de experiências com vista a fortalecer a defesa nacional dos países membros da cooperação.