Os restos mortais do Tenente-General Rafael Moracên Limonta, falecido no passado dia 25 de março do corrente, por doença, na cidade de Havana, República de Cuba, repousam desde esta sexta-feira, no museu de História Militar, 

No Quartel General do Exército, onde decorreu a cerimónia de homenagem, pelos serviços prestados ao Estado angolano, o Secretário de Estado para os Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, General Domingos André Tchikanha, depositou uma coroa de flores sobre a urna, cumprimentou a família e expressou o seu sentimento no livro de condolências, afirmando que, "o Tenente-General Morancên integrou-se, de forma abnegada a caravana chefiada pelo internacionalista Comandante Ernesto Chevara de La Serna (Che), pela luta de libertação de Angola, na defesa e preservação da integridade territorial, abraçando assim a causa nobre do povo angolano, notabilizando-se como militar de craveira invulgar, exímio mobilizador de massas”. Disse

Por outro lado, o Presidente da Federação dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, o Tenente-General reformado Ludgério Peliganga sublinhou que o malogrado foi um combatente destemido nas lutas de libertação nacional para a independência e da defesa de Angola, fazendo parte dos primeiros militares que emprestaram todo o seu saber, conhecimento táctico e técnico na formação,  nas acções das forças guerrilhas do MPLA e, dos primeiros instrutores e combatentes cubanos enviados ao país, em missão internacionalista no período pré e pós-Independência Nacional.

Rafael Teixeira Limonta, filho do Tenente- General Moracên, "referiu que o pai era um homem humilde e simples, seus feitos marcaram a história de vida da família”.

Depois da homenagem do Secretário de Estado Para os Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria e do Presidente da Federação dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, seguiram outras, como a da embaixadora Cubana, dos Órgãos da Soberania, dos Membros do Executivo, das Forças Armadas Angolanas e amigos.